Santa Catarina mantém a menor taxa de desemprego do país e avança em ações de qualificação para ampliar oportunidades no mercado de trabalho
Foto: Maurício Vieira / Arquivo / Secom GOVSC
Santa Catarina mantém a menor taxa de desemprego do país e segue avançando nas ações para qualificação de mão de obra e criação de oportunidades no mercado de trabalho. No terceiro trimestre de 2025, o estado registrou taxa de desocupação de 2,3%, empatado com Mato Grosso e muito abaixo da média nacional de 5,6%. Os dados do terceiro trimestre da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) foram divulgados recentemente pelo IBGE. novembro.
A Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) acompanha e analisa esses indicadores de forma contínua. Por meio da Diretoria de Políticas Públicas, a Seplan realiza estudos voltados a identificar tendências regionais e perfis da população em busca de emprego, a fim de manter e ampliar a liderança catarinense no mercado de trabalho.
“As análises qualificadas oferecem informações fundamentais para embasar e direcionar as ações do Governo do Estado. Com base nos dados, podemos auxiliar o governador Jorginho Mello no planejamento e implementação de políticas públicas ainda mais eficientes. Queremos entender e atender às demandas específicas de cada região, a fim de fortalecer o desenvolvimento de Santa Catarina como um todo. Já identificamos que a capilaridade é uma força catarinense e vamos continuar investindo para que cada município tenha condições de crescer”, declarou o Secretário de Estado do Planejamento, Fabricio Oliveira.
Estratificação da taxa de 2,3%
A Seplan analisou o perfil da população desempregada no estado com base nos microdados da PNAD Contínua do terceiro trimestre de 2025. Os resultados mostram que a busca por trabalho está distribuída de forma capilarizada pelo território catarinense. Entre os 106,6 mil desocupados (que compõem a taxa de 2,3%), 30% residem na Região Metropolitana e 70% residem nos demais municípios.
A análise etária mostra que aproximadamente 47% dos desocupados do estado têm entre 14 e 29 anos. Eles estão distribuídos nos grupos de 14 a 19 anos (18,2%), de 20 a 24 anos (15,7%) e de 25 a 29 anos (12,9%). Apesar dessa concentração, em levantamento feito no início do ano pela Seplan, Santa Catarina apresentou a menor proporção de jovens “nem nem” (nem estuda nem trabalha) no país, com quase 90% dos jovens estudando ou trabalhando. Além disso, houve um aumento de 35% nas novas vagas para jovem aprendiz em SC em 2025.
A distribuição por escolaridade mostra que o desemprego em SC atinge majoritariamente trabalhadores com ensino médio completo (38,7%), seguido por quem possui fundamental completo ou incompleto (25%). Uma das iniciativas do governo foi o programa Educação Levada a Sério, pacote de investimentos para garantir qualidade de ensino na rede estadual. Outra iniciativa de peso é o programa Qualifica SC, que visa melhorar o fluxo escolar, a permanência dos estudantes e o desempenho acadêmico. Entre outros programas, cabe destacar, ainda, o Estudantes Conectados. Este cria um novo currículo de educação digital e investimento em infraestrutura para preparar os estudantes para uso crítico, criativo, ético e seguro das tecnologias. Além disso, o governo ofereceu inscrições gratuitas nos Centros de Educação Profissional Agrotécnicos (Cedups), para o ano letivo de 2026.
Redução progressiva do desemprego
Em suma, os resultados trimestrais da PNAD Contínua revelam uma redução significativa na taxa de desemprego nos terceiros trimestres dos últimos anos em Santa Catarina. Passou de 3,8% em 2022, para 3,6% em 2023, e 2,8% em 2024, culminando com o atual resultado de 2,3% em 2025.
O Secretário da Seplan, Fabricio Oliveira, analisa que “o avanço consistente na geração de empregos em Santa Catarina revela uma trajetória positiva da atual gestão estadual. O governador Jorginho Mello vem implementando políticas eficazes para estimular o desenvolvimento econômico e a inclusão produtiva. Os números refletem o dinamismo do mercado de trabalho catarinense e demonstram o fortalecimento progressivo da empregabilidade e condições de vida da população residente em nosso estado”, afirmou o Secretário.
Mercado de trabalho aquecido

Santa Catarina também se destaca nacionalmente ao apresentar a menor taxa composta de subutilização da força de trabalho, de 4,4%, enquanto a média nacional é de expressivos 13,9%. Esse indicador reúne a proporção de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e aquelas que, embora disponíveis, deixaram de procurar emprego. Ou seja, os dados evidenciam que SC não só emprega mais, como também oferece oportunidades com maior qualidade.
Outro desempenho catarinense acima da média é o percentual de desalentados no estado, de apenas 0,3%, diante de uma média nacional de 2,4%. Essa população é composta por pessoas que, embora estivessem disponíveis para trabalhar na semana de referência, não buscaram uma vaga de emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa, geralmente devido à idade, qualificação, localidade, ou outros motivos pessoais.
Complementando o cenário, SC tem a menor taxa de informalidade do Brasil, de 24,9%, seguido pelo Distrito Federal (26,9%) e São Paulo (29,3%). No Brasil, a taxa média é de 37,8% da população ocupada. No Nordeste, essa taxa chega a 57%.
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Micheline Krause e Adriana Quinaud – Especialistas em comunicação Fapesc/Seplan
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